Na última quarta-feira (20) a queda das ações da plataforma Netflix causaram espanto no mercado digital global.
Bastou a empresa assumir que 200 mil clientes deixaram de ser seus assinantes em seu primeiro trimestre para que os papeis na Nasdaq, a bolsa eletrônica norte-americana, tivessem seus valores reduzidos.
Uma queda de 25%, ao valor de R$ 20,74
No mesmo período em que esses assinantes deixaram a Netflix, a gigante do audiovisual tinha a expectativa de incorporar 2,5 milhões de clientes.
Outros cenários que reforçaram a queda das ações: dificuldade em conseguir novos assinantes e a suspensão do serviço na Rússia, país que está atualmente em confronto bélico com a Ucrãnia.
“A suspensão de nosso serviço na Rússia e a diminuição progressiva do número de assinantes pagos russos levou a uma perda bruta de 700 mil assinaturas”, informou a Netflix em um comunicado oficial. “Sem esse impacto, teríamos 500 mil assinantes adicionais em relação ao último trimestre de 2021”.
Eu tenho ouvido muita reclamação de que o catálogo da Netflix deveria ser ampliado.
Contudo, a empresa chegou a faturar US$ 7,9 bilhões no primeiro semestre deste ano.
O que faz parecer que, um dia ruim na bolsa de Nova York, não é suficiente para estremecer as bases da empresa.
Mas perder assinantes sempre será um fator (muito) preocupante.
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