Os problemas que a Adidas enfrentou com o rapper Kanye West se arrastou por anos. É o que diz uma recente matéria publicada no The Wall Street Journal.
Os executivos da famosa marca esportiva temiam que West pudesse “explodir a qualquer momento”.
De acordo com a publicação, uma apresentação realizada em 2018 para o conselho executivo da Adidas, que incluiu o CEO Kasper Rorsted e o chefe de recursos humanos da empresa, os riscos para os funcionários que interagiam com West foram considerados e as estratégias de mitigação para o relacionamento foram detalhadas, o que incluía o corte de laços com o cantor e o design.
Porém, ao invés de cortarem as relações com Kanye West, mediante preocupação de seus funcionários, os executivos seniores da Adidas mantiveram várias propostas para manter a parceria com Ye.
O cantor respondia por 8% das vendas anuais da Adidas.
A parceria entre Kanye West e Adidas ganhou mais força em 2018, que chegou a ser cogitado para ser diretor criativo da marca.
Outra solução desenhada pelos executivos da Adidas, seria administrar a marca Yeezy, com status de independente, semelhante ao que aconteceu com a marca Jordan da Nike.
Mas as coisas começaram a ruir para a parceria em outubro de 2021, quando a Adidas passou a reconsiderar a continuação de seu acordo com Ye. Um dos motivos que pesou em definitivo foi quando o cantor usou a marca White Live Matter em um desfile de moda em Paris.
Finalmente, em 25 de outubro, a Adidas anunciou o término de sua parceria com a Yeezy, no que foi observado pelo mercado financeiro como um enorme risco de queda do status de Kanye West.
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