Com o recente movimento de venda de catálogos por parte dos grandes artistas internacionais, o lendário roqueiro Bruce Springsteen só esperou o momento certo de fazer o mesmo tipo de negociação.
E ele aproveitou para vender seu espólio fonográfico para a casa onde há tanto tempo se encontra, gravando suas obras, a Sony Music.
Springsteen tem uma longa relação com a gravadora que, na época em que ele lançou o seu primeiro álbum em 1972, intitulado Greetings from Asbury Park, N.J.. A empresa se chamava Columbia Records, a histórica CBS (Columbia Broadcasting System), até se tornar Sony Music Entertainment em 1991.
Na época, a CBS era gerida pelo lendário empresário e produtor norte-americano Clive Davis, que entrou na gravadora em 1965 para substituir Mitch Miller que não gostava do rock e do pop da época e sempre se empenhou para que a música clássica fosse a preferencial na Columbia.
O dono de clássicos como Street Of Philadelphia, Glory Days, Trapped e Born In The U.S.A. deixou claro que, ao vender seu catálogo musical para a Sony, não deixaria a música. O acordo comercial de sua obra foi de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões no câmbio atual).
“Acabei de chegar a um ponto da minha vida em que, você sabe, tenho 73 anos e estava indo para a Columbia, que eu sabia que cuidaria muito bem disso. E então foi apenas uma questão de tempo e foi como, ‘OK, faz sentido.’”, disse Springsteen.
Entre 1973 e 2022, Bruce Springsteen gravou 21 álbuns de estúdio, sendo Only The Strong Survive, o seu disco mais recente.
Em quase 50 anos de carreira, o roqueiro já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo, sendo 64 milhões deles, apenas nos EUA.
Bruce Springsteen foi incluído na lista dos maiores artistas de todos os tempos da Rolling Stone.
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